Quando muitas vezes pensamos nos problemas da adolescência e nos procuramos situar comparativamente aos que aconteceram noutras épocas, é bem provável que, para sermos justos, tenhamos de os pensar da seguinte maneira: a par de uma preocupação crescente pelas dificuldades mais características destas idades, da existência de novos riscos e novas patologias que mesmo há curtas décadas não eram assim tão significativos, o olhar histórico sobre a evolução da humanidade não deixa espaço para dúvidas que, apesar de tudo, a sociedade tem vindo a melhorar e a história da infância e da adolescência escreve-se cada vez mais de forma clara e equilibrada.
Como seria ser adolescente em 1789? Viver a vida, simplesmente, suficientemente protegido num meio familiar, frequentando a escola numa perspectiva adequada de formação profissional completa e complexa, ter acesso a uma cultura de enriquecimento de tempos livres, gozar de uma esperança de vida superior, em média, aos 75 anos? Claro que nem precisamos de recuar tanto no tempo para perceber que, como Lloyd de Mause, director do Institute for Psychohistory de Nova Iorque, gosta de referir: "A história da infância e da adolescência é um longo pesadelo do qual apenas agora estamos a acordar."
Pedro Strecht
O vento à volta de tudo, p. 16
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