o teu poder não
é força vem da
pureza vem do
coração fiel à
fragilidade vem
da nossa pobreza
que tu transformas
em altar ossos e chuva
continuo nas grades
presa pela guerra
fraqueza tão forte
desejo doente sem respirar
e todo o ar à volta
calmo à espera de
nadar no sangue caminho
do coração depois de morto
caminho das mãos
para te segurar
dançamos numa
folha escrita por aflição
sem medir o espaço
para a tua chegada a
palavra mais bonita
a hora mais decotada
funda curva da história
segurar o corpo que não
caia pela corda
rasga-o antes pelo jardim
onde caçam os bichos fortes
sou alimento das flores simples
escondidas pela luz
que ninguém procura
nunca te deitarei fora
tu devolveste-me sóbria
o veneno engoliste
transformado em perfume
verdadeiro e voz do corpo
eu choro agora as setas
que me acordaram
mercy
bad
night of the hunter
kings and queens
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